No começo do club o público era realmente Country e Blues assim como as bandas que se apresentavam, mas 1965 abriu o Max's Kansas City em New York, o primeiro lugar de shows punks e onde Lou Reed e o Velvet Underground, New York Dolls e The Stooges do Iggy Pop se apresentavam. Então em 1973, Hilly Krystal, proprietário do CBGB, abriu o lugar para o público Punk Rock, recebendo shows do Television e mais tarde da Patti Smith

O lugar tornou-se muito conhecido como o berço do punk em 77 (auge). Assim o punk foi para Inglaterra, onde virou moda, como vestuário, e ideologia (que até então não era explícita), ligada à anarquia, liberdade, juventude, etc

A ideologia punk era “particularizada” em cada país. Pois variava, por fatores como crenças, religião, etc. Por se assemelhar em diversos aspectos com o anarquismo (posteriormente, a principio o movimento punk era apolítico), punks e anarquistas passaram a colaborar entre si e muitas vezes participando das ações.
Passaram então a existir muitos punks que também eram realmente anarquistas, e posteriormente surgiu o anarcopunk.

Como a maior parte dos movimentos populares, o movimento punk tem quase tantas nuances quanto o número de adeptos, mas em geral sustentam valores como anti-machismo, anti-homofobia, anti-fascismo, amor livre, antilideranças, liberdade individual, autodidatismo, iconoclastia, e cosmopolismo.

A moda é, junto à música, o aspecto cultural mais característico e evidente do punk. O termo moda, no entanto, não é bem aceito pela maioria dos punks e influenciados pela cultura punk pois é entendido estritamente como modismo, aceitação social, comércio e/ou mera aparência.

Costuma-se empregar o termo estilo, com o significado de "roupa como afirmação pessoal”.
O estilo punk pode ser reconhecido pela combinação de alguns elementos considerados típicos (alfinetes, patches, lenços à mostra no bolso traseiro da calça, calças jeans rasgadas, calças pretas justas, jaquetas de couro com rebites e mensagens inscritas nas costas, coturnos, brincos, tênis converse, correntes, corte de cabelo moicano,(colorido ou espetado, etc) ou espetado por inteiro (dos lados, atrás e em cima) e em alguns casos lapis ou sombra no olho, sendo esta combinação aleatória ou de acordo com combinações comuns à certos sub-gêneros punk, ou ainda o reconhecimento pode ser pelo uso de uma aparência que seja desleixada, "artesanalmente" adaptada e que carregue alguma sugestão ou similaridade com o punk sem necessariamente utilizar os itens tradicionais do estilo.

A moda punk, em sua maioria, é deliberadamente contrastante com a moda vigente e por vezes apresenta elementos contestadores ou ofensivos aos valores aceitos socialmente —no entanto um número considerável de punks e alguns sub-gêneros apresentam uma aparência menos chamativa (por exemplo, o estilo tradicional hardcore). Há também indivíduos intimamente ligados a esta cultura que não têm nenhum interesse ou deliberadamente se recusam a desenvolver uma aparência punk, em geral motivados pelas diversas críticas que a moda punk recebeu durante sua história

Em diversos países, incluindo o Brasil, a roupa é na maioria das vezes o elemento que desencadeia as brigas de rua entre gangues, membros de grupos divergentes do movimento punk e outros movimentos que repudiam o punk.
O punk na moda é um mero recurso pra ressuscitar uma juventude que já morreu, que indica subjetivamente, uma precariedade da formação de identidade da juventude atual, que lida com questões muito diferentes do contexto em que o punk nasceu, e claro, é também uma forma de vender
Ícone na moda:
Vivienne Westwood - Ela é excêntrica, provocadora e irreverente. Cria roupas com motivos políticos, críticas sociais, temas eróticos, com muito preto, vermelho, cores fortes, couro, correntes e rasgos. Mescla a cultura jovem com o tradicionalismo, tudo sempre inusitado. Seus ícones são espartilhos, saltos plataformas, tecidos originalmente britânicos, exageros no corte e na forma, saias com movimento e terninhos. Alem disso foi uma grande influencia no cenário punk – por conta da banda Sex Pistols.

O Sex Pistols surgiu numa conjuntura favorável ao nascimento da cultura punk. Malcom McLaren foi um dos maiores responsáveis pela propagação do punk-rock no Reino Unido. A história de McLaren começa a ficar interessante em 71, quando foi inaugurada a Let It Rock, uma loja de roupas para a nova geração de teddy boys - filhotes das gangues originais, surgidas nos idos de 53. Desde então, McLaren tornou-se uma celebridade entre músicos e modernos londrinos.
Em 73, os integrantes da banda protopunk New York Dolls entram na Let It Rock. O visual da banda conquista McLaren e ele vira seu empresário. Em Nova Iorque, percebe o quanto os New York Dolls estavam ultrapassados e salta borda fora. Apesar de renegar os Dolls, o empresário trouxe uma ideia brilhante dos Estados Unidos. Depois de perceber que o que valia no mundo do rock, em 75, era muito mais a atitude do que o som, McLaren decidiu construir uma banda segundo seus novos padrões.
Mais uma vez em Londres, reassume sua a sua loja - agora chamada SEX - e transforma-a no epicentro do terremoto que sacudiria o mundo pop, ajudado por Vivienne Westwood. Segundo o próprio McLaren, criou os Sex Pistols.
Reunir os quatro Pistols foi fácil: Steve Jones e Paul Cook (respectivamente guitarrista e baterista) viviam na SEX. Glen Matlock, baixista e empregado da loja aos sábados, foi convocado imediatamente. Faltava escolher um vocalista.
Depois de descartar o crítico Nick Kent e o cantor Richard Hell para a vaga, a banda experimenta um velho freqüentador do sítio, um adolescente de dentes podres chamado John Lydon. O teste é feito na loja, com o vocalista a cantar numa jukebox. Johnny, que nunca tinha cantado na vida antes, foi aprovado pela sua postura e comportamento anti-social. Em resumo, era perfeito para a vaga. Os ensaios começam. Agora a banda chama-se Sex Pistols e John Lydon vira Johnny Rotten (literalmente, Joãozinho Podre).
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