domingo, 21 de junho de 2009

Pop-Art

Surgiu na Inglaterra, mas foi nos EUA que esse movimento teve maior repercussão. Para os artistas da pop art, essas manifestações contem ambiente visual contemporâneo, é representada uma sociedade massificada na era industrial. O progresso tecnológico, o desenvolvimento dos meios de produção técnica e a comercialização da cultura popular, a pop art surge como reflexo do contemporâneo.



Modelos artísticos são transformados em clichês (“copias”), o consumo é dos ideais de beleza (imagem que tem valor), ocorre uma inflação dos símbolos religiosos, aumenta a produção maciça de símbolos do estatuto social pelos bens de consumo feto por meios mecânicos, ocorre uma valorização de um poder imperialista que se situa no centro do mundo, onde elos políticos e interesses comerciais se ligam intimamente, e onde o progresso e o bem-estar material são transformados numa ideologia de melhoria de nível no seio de uma cultura de consumo.

Cenas do pop art: mitos do cotidiano/crescimento abusivo do consumo, coloca em cheque a poluição e a reciclagem numa sociedade de desperdício.



Rostos da década: Twiggy – Androgenia
Brigitte Bardot: musa protetora dos animais
JFK: presidente popstar, líder mundial
Elis e Jair: surgimento do MPB



Com o objetivo da crítica irônica ao bombardeamento da sociedade capitalista pelos objetos de consumo da época, ela operava com signos estéticos de cores inusitadas massificados pela publicidade e pelo consumo, usando como materiais principais gesso, tinta acrílica, poliéster, látex, produtos com cores intensas, fluorescentes, brilhantes e vibrantes, reproduzindo objetos do cotidiano em tamanho consideravelmente grande, como de uma escala de cinqüenta para um, transformando o real em hiper-real.



Pop-art era a também propagação da imagem, o uso de cores chapadas (CMYK), silk, a não existência de volumetria (dimensão), o efeito plástico e a referencia, sempre, ao consumo e a artistas pop.



Entre os principais artistas plásticos que ainda hoje influenciam a moda com esse tipo de arte estão Roy Liechtenstein e suas pinturas estilizadas de histórias em quadrinhos, Andy Warhol, que via arte nos produtos de consumo em massa, Jasper Johns e suas bandeiras americanas, Jackson Pollock e seus respingos de tinta e Robert Indiana e a série “Love”.



Assim como o artista se apropriou da técnica de reprodução para criticar o mundo globalizado, algumas marcas vêm se aproveitando de sua popularidade para criar seus produtos. Em 2001, a Osklen fez uma releitura de obras de Warhol adotando os mesmos conceitos de suas roupas e em 2006 a Levi´s anunciou a marca “Warhol Factory X Levi´s".

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